sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Pois é, hoje é dia de Entrevista, desta vez ao blog Chá & girassóis, que hoje faz três meses.


Fala-nos de ti? O que é mais importante saber a cerca de ti?
Antes de mais, obrigado por terem escolhido o meu blogue para esta entrevista, é sempre um privilégio e uma alegria enorme. Em relação a mim não há muito a dizer ... Chamo-me Mariana, tenho 18 anos e vivo no Porto. Acredito que temos que ser a mudança que queremos ver no mundo, e é muito essa imagem que tento passar no blogue. Tenho o amor como lei e frequentemente acredito no melhor do mundo. Sou vegetariana há mais de três anos e adoro cozinhar, abordo também muito essa vertente no meu blogue. Sou apaixonada pela vida e pela Natureza, adorando-as todos os meus dias e respeitando-as em todas as minhas acções. Para saber mais de mim, o melhor será mesmo dar uma olhadela no blogue.

Com que frequência fotografas, e qual é a tua inspiração?
 Sempre gostei dos pequenos detalhes, aquelas coisas que ninguém vê. A magia dum raio de sol, a cor de uma folha. É isso que tento capturar nas fotografias que tiro: momentos, emoções, memórias. Tento fotografar sempre que posso, é como uma escapadela que faço à realidade. 

 Há quanto tempo tens o blog? E porque é que resolves-te criar um? 
O meu blogue “Chá e Girassóis” faz três meses precisamente no dia 17 deste mês. A sua história remota há uns anos atrás, quando decidi entrar no mundo dos blogues. Primeiro tive um blogue durante dois anos, chamado de “O secreto Ritual”, era um blogue muito pessoal, colocava lá textos muito privados que abordavam muito os meus sentimentos. Mas depois fui crescendo, a minha vida deu uma viragem tal que comecei a achar que já não fazia sentido ter um blogue daquele género. Deixei de escrever naquele meu espaço e durante uns tempos fiquei sem blogue. Deixei de escrever de todo. Mas havia algo em mim que me dizia “Mariana, tens que criar outro blogue, tu precisas disto”. Andei a pensar nessa ideia uns tempos. Não queria meramente um blogue. Queria fazer um blogue interessante. Um que não falasse só sobre mim, mas que também divulgasse coisas interessantes. Coisas que poderiam mudar a vida de alguém, nem que fosse por as fazer sorrir. Mas acima de tudo queria um blogue que me fizesse sentir viva, útil. O “Chá e Girassóis” nasce a partir daí. Porquê “Chá e Girassóis”? Sendo o Chá uma das minhas maiores paixões, e o meu maior calmante, pensei em tê-lo como tema principal. Girassóis? Porque é a flor do sol, também a minha predilecta, e porque acima de tudo queria que o blogue tivesse essa vertente: a vertente de sol, de luz, de alegria.

 Conta-nos a história a cerca de uma fotografia que te traga boas recordações! 
Entre tantas fotografias que já tirei a girassóis e a outras coisas, esta fotografia transmite-me uma tamanha energia que acaba por me acompanhar para todo o lado. Foi tirada no Verão do ano passado, no meu jardim, quando nasceram os primeiros girassóis. Nunca mais tirei uma fotografia a girassóis tão bonita. Na realidade é o meu wallpaper no telemóvel e a imagem de marca do meu blogue no facebook. Acaba por não retractar um momento em si, mas uma série de emoções positivas que me faz sentir! 

Fala-nos do Projecto Amelie e qual significado dele para ti.
O projecto Amelie não está directamente ligado a mim, foi algo que uma amiga minha me apresentou e eu acabei por participar. O projecto Amelie é um projecto que tem como objectivo espalhar mensagens carinhosas e optimistas pelas ruas de Portugal e quiçá do mundo! Apenas o divulguei no meu blogue por achar uma ideia tão bom. Para saberem mais à cerca do projecto (e também para participarem) aconselho-vos a irem a este site: https://www.facebook.com/ProjectoAmelie.


 
Que câmara utilizas em cada click das tuas fotografias?
Normalmente uso a Canon 500D que é a minha camara, ou então a Canon PowerShot A490.


E esse famoso projecto “Cartas Cruzadas” que tanto se ouve falar. Conta-nos como surgiu a ideia e porquê.
O projecto tem como objectivo renovar o hábito de mandar cartas às pessoas. Já há algum tempo que troco cartas com uns amigos meus e sempre o achei mágico. A ideia de ler e sentir a letra de outra pessoa, de conseguir cheirar os cheiros, ou de ainda puder anexar coisas pessoais é linda e realmente inspiradora.Sempre que chega uma carta ao correio cá de casa é como se formasse uma orquestra cheia de lindas sinfonias no meu coração e não parasse de tocar até eu ler a última palavra da carta. É uma sensação óptima. E quero dar a conhecer essa sensação a outras pessoas, sejam elas quem forem, de 1 mês a 100 anos. Torna-se assim mais uma maneira de partilhar felicidade. Não peço nada por mandar as cartas, é só para mandar a morada, e mais dia menos dia, recebem um bocadinho da minha felicidade nas vossas casas.

De onde vem esse teu amor pelos chás e qual o teu favorito e porquê.
Cresci a gostar de chá, mas desde há uns anos atrás tenho vindo a gostar mais e mais, cada vez que experimento um novo chá fico mais apaixonada e com vontade de descobrir mais coisas. Acho que o amor pelos chás vem de mim, só assim consigo explicar essa origem, porque neste ponto da minha vida Mariana sem chá é  coisa que não combina. O meu chá predilecto acaba por ser o Chá Branco, por ter um sabor mais adocicado e por vir dos rebentos mais jovens da planta, sendo dos chás mais únicos e simples que existem. 

 Deixa um conselho aos teus seguidores.
Poderia deixar imensos conselhos aos meus seguidores, mas como não me considero suficiente para aconselhar do nada alguém, vou citar uma frase da Susanna Tamaro que desde que a descobri me inspira e acompanha em todas as decisões. 
«Quando te sentires perdida, confusa, pensa nas árvores, lembra-te da forma como crescem. Lembra-te de que uma árvore com muita ramagem e poucas raízes é derrubada à primeira rajada de vento, e de que a linfa custa a correr numa árvore com muitas raízes e pouca ramagem. As raízes e os ramos devem crescer de igual modo, deves estar nas coisas e sobre as coisas, só assim poderás dar sombra e abrigo, só assim, na estação apropriada, poderás cobrir-te de flores e de frutos. E quando à tua frente se abrirem muitas estradas e não souberes a que hás-de escolher, não metas por uma ao acaso, senta-te e espera. Respira com a mesma profundidade confiante com que respiraste no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que nada te distraia, espera e volta a esperar. Fica quieta, em silêncio, e ouve o teu coração. Quando ele te falar, levanta-te, e vai para onde ele te levar.»

Muito obrigado por esta entrevista, foi um prazer. Conto com mais novidades vossas e muitas felicidades.







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